O Partido das Pessoas, Animais e Natureza (PAN) pediu uma investigação às mortes de espécies marinhas na Ria Formosa, depois do aparecimento de dezenas de peixes e bivalves sem vida ao longo da linha costeira.
“A problemática em questão diz respeito ao aparecimento de dezenas de peixes e bivalves sem vida ao longo da linha costeira, associado ao alerta da comunidade local de um odor nauseabundo predominante na área”, afirma o PAN num comunicado publicado na segunda-feira, no qual alerta para a “necessidade imperativa” de uma investigação na zona da praia da Manta Rota, concelho de Vila Real de Santo António.
O partido assegura que “esta situação não é um incidente isolado”, dando como exemplo a presença de centenas de peixes e bivalves mortos na praia de Faro, na entrada para a Quinta do Lago, em 2022.
O PAN solicita uma investigação a estes casos, independentemente de serem resultado de fenómenos naturais ou de intervenções antrópicas.
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Segundo Saúl Rosa, representante do PAN Algarve, em agosto último, uma mancha verde apareceu na região de Cabanas (entre Tavira e Manta Rota), “identificada pelas autoridades como um corante de bolo, supostamente isento de propriedades poluentes”.
“Pretendemos esclarecer se existe qualquer correlação entre este incidente ou outras eventuais descargas e a recente mortandade de dezenas de peixes e bivalves nesta área da Ria”, afirma o dirigente regional citado no comunicado.
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O PAN insta assim as autoridades competentes a realizarem “as diligências necessárias para elucidar os factos”.
O partido afirma que já encaminhou “documentação fotográfica e vídeos” às autoridades competentes, incluindo a Polícia Marítima, bem como à Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
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