O primeiro-ministro afirmou hoje que é essencial manter em vigor medidas de prevenção da covid-19 até que 60 a 70% da população se encontre vacinada, já que só nessa altura se considera haver imunização coletiva.
Esta posição foi transmitida por António Costa em conferência de imprensa, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, depois de apresentar as medidas no âmbito do estado de emergência até ao próximo dia 23.
Questionado sobre até quando vão durar as medidas restritivas por causa da epidemia de covid-19, o primeiro-ministro referiu que “o volume de vacinas vai chegar a Portugal de forma progressiva e gradual e irá sendo administrado também de forma progressiva a gradual”.
“Só quando tivermos um volume de vacinação de 60 a 70% se poderá considerar que há um nível de imunização coletiva que permitirá dar por concluído esta situação dramática que estamos a viver. Até lá, temos de ir compatibilizando as medidas de prevenção da epidemia com o programa de vacinação que vai assegurando a imunização contra o vírus. E vão ser longos meses”, advertiu o líder do executivo.
Neste ponto referente às vacinas, António Costa fez questão de referir que, desde quinta-feira, já é conhecido o calendário de vacinação, adiantando que, “conforme as doses forem disponibilizadas, irão sendo administradas”.
Devemos estar todos gratos à comunidade científica, que fez um esforço extraordinário de ter conseguido hum prazo recorde, aparentemente, identificar e produzir uma vacina”, disse, estendendo, depois, esse elogio à indústria.
“A indústria está a fazer um esforço de mobilização geral das cadeias de produção. Será a maior operação à escala global. Cabe-nos termos planos nacionais e organizarmos a operação logística muito complexa, tendo em vista assegurar a vacinação de toda a população”, acrescentou.
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