Defender a autonomia, pela valorização do território e de melhores condições para os Algarvios.
A nossa área é de 4.997 km2, uma área superior as duas regiões autónomas da Madeira e Açores, em número de habitantes e área.
De forma mais objetiva, é possível, dadas as condições e o contexto atual.
A mais evidente seria a de implementar uma reforma descentralizadora que passasse pela regionalização dos poderes e infraestrutura, aproveitando meios técnicos existentes.
Os órgãos eleitos estabeleceriam um nível de governo intermédio/regional, com vantagens em termos de democracia local, legitimidade e responsabilidade, bem como seriam acompanhadas dos efeitos de escala na prestação de serviços públicos e necessária reorganização e articulação dos diversos agentes e estruturas desconcentradas da administração central. No entanto, a criação da região administrativa não pode excluir estratégias de reforço de descentralização a nível municipal.
As propostas de capacitação dos municípios e das entidades intermunicipais, continuariam a ser validas, uma vez que complementariam as medidas de criação desta região administrativa e garantiriam uma adequada articulação de respostas aos anseios da população regional.
A instalação dos serviços da Região Administrativa do Algarve, seria no atual edifício da CCDR – Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional, entidade afeta ao Governo Central.
Um governo de iniciativa regional deverá ser eleito por voto direto em listas de partidos ou grupos de cidadãos independentes. A juventude deve ter um papel fulcral e, por isso deve existir um conselho regional de juventude, uma medida adiada a muitos anos pelos consecutivos responsáveis distritais do IPDJ.
Entenderemos que a saúde sairá fortalecida com a implementação de um serviço regional de saúde, reforma da rede de centros e extensões de saúde, restruturação dos centros de saúde de Portimão, Loulé, Tavira e Vila Real de Santo António, enquanto unidades hospital de retaguarda regional, construção do centro hospitalar do Algarve, assim poderá ser possível, reorganizar a resposta na saúde.
A região administrativa deve ter um papel moderador e promotor no estabelecimento de rendas acessíveis ao mercado imobiliário, sendo um agente na proteção social dos algarvios.
Entre o mar e a serra, o Algarve tem todas as condições para se afirmar enquanto potência económica e aventureira em novas oportunidades de negócio.