Infelizmente, certos poderes políticos tornaram-se numa “cobiçada profissão” e não um “voluntarismo” para prestação de um serviço público. Tem-se objectivado uma acção na defesa de vários interesses, nomeadamente, particulares utilizando-se uma linguagem, até por vezes, suja, tornando-se num autêntico cutelo afiado.
Isto é apetecível, certamente, para determinado tipo de pessoas, na procura de um bom produto “amoedável” e que ao mesmo tempo é, também, uma espécie de “arma de arremesso”, contra algo que se coloque de permeio, ou em causa…
Tristemente, deixou-se implementar uma espécie de “clubite ou partidarite” ao longo da história da nossa pseudo-democracia, cujo ambiente é ainda pior do que as grandes rivalidades, criadas no seio dos clubes de futebol. Felizmente, que ainda há bons valores em alguns “clubes” sérios, quer sejam eles internacionais, nacionais ou regionais. Os maus exemplos, são hoje de tal forma, que se constituiram em autênticos “ringues de pugilismo” interno.
Quanto à defesa dos diversos idealismos “clubísticos”, isso parece já ter passado à história e por parte de certos “jogadores de futebol rasteirinho”. Aquilo que parece estar interessar mais nos dias de hoje, é o assegurar de um estável emprego, uma boa reforma, um bom salário, subsídios e privilégios e, tanto melhor, se for às expensas dos sócios contribuintes e votantes, nas diversas colectividades.
Depois, até haverá alguns proponentes disponíveis para validar a entrada de novos “sócios” para esses clubes, nomeadamente, familiares, amigos e vários apoiantes do “amém”…
Quanto à qualidade dos “jogadores”, não parece haver uma grande preocupação na sua escolha… Aliás, tal atributo até é visto, sentado no banco dos suplentes para que estes não possam gastar as suas “botas”…
O grave problema do nosso país é a existência de um défice de cultura política, além de outro tipo de défices.
Quem destes esquemas “futebolísticos” não gostar, pois, será sectarizado, pelos elementos constituintes das diversas cooperações – os da “Papinha Maizena”. Tais elementos são considerados “perturbadores” do seu bem-estar e aconchegos, nos “sofás de pele de camelo”!
A razão um dia surgirá, naturalmente, e a maldade, mentira e a falsidade virão à superficie, tal como o azeite na água!
Os “seleccionadores” até parecem sentar-se na “borda das eiras do milho” para ser feita a separação deste produto em relação às respectivas folhas das maçarocas – a chamada desfolhada.
Então, regista-se o seguinte no relatório de escolhas: “…não metam esse tipo de milho no balde da debulha, por não pertencer aos transgénicos! Pois, quanto aos originais e de boa qualidade, esses podem dá-los às galinhas”!…
Quando chegará o “dia da Restauração” para raspar as ditas línguas sujas e fazer dos cutelos, as vassouras e dessa forma, poder varrer-se todo o “pó corrosivo” que prolifera e deforma esta nossa democracia (coxa), nomeadamente, restaurando a liberdade, a transparência, a ética e a moral, a participação efectiva de cidadania, a boa qualidade das prestações de serviços público-políticos, as competências e outros valores desejáveis?!…