Todos os desafios são para ganhar, ninguém desafia para perder.
Alguns desafiam o parceiro “desafio-te para a porrada”. Assim como nos tempos passados havia o duelo, fosse ele de espada, bala ou até paulada.
Desafiam-se os valores, que se escondem cheios de medo, muito encolhidos, sem saberem para que lado vão parar. Não vá o desafio levá-los para sítios pouco acolhedores, sujeitos ainda à confrontação com valores raivosos e revoltados por estarem presos naquela longínqua prisão. Os valores medrosos serão levados e eles, pouco mais tarde, aconchegam-se aos valores já desafiados.
O desafio dos valores é de tal maneira grandioso que já estabeleceram uma rede que se espalhou pelo mundo inteiro.
Até uma rapaziada dum célebre banco continua no desafio da impunidade vivendo a sumptuosa vida. Um até esteve ligado a um caso de morte e já melhorou a condenação na redução de anos de pena.
Desafiam-se os grandes mestres, com as dúbias situações de chefia e grandes asneiras que fizeram e os desafiados não se lembram de nada. Perde-se assim tempo com tantos desmemoriados, preenchendo esses longos e tristes momentos, com o desafio da paciência do ZÉ POVO, sem que sejam punidos neste desafio injusto duma justiça que desafia o DESAFIO para ser uma justa JUSTIÇA.
E com isto somos um país da Europa com o privilégio de ter uma posição particular nas DEPRESSÕES da população.