Vai para a estrada no dia 8 de maio e promete já afirmar-se como um verdadeiro clássico. Trata-se do Portugal de Lés-a-Lés Classic, evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal, que estreia o conceito num passeio dedicado inteiramente a motociclos históricos com mais de 30 anos. Uma novidade que está a gerar enorme entusiasmo entre os apaixonados pelas duas rodas, especialmente os que guardam relíquias da juventude ou mantêm os seus modelos antigos prontos a rolar.
Mais do que uma excursão ou encontro de motards, este evento é uma celebração do património motorizado, da descoberta cultural e paisagística, do convívio e da nostalgia. Os participantes vão ter oportunidade de apreciar monumentos, coleções de motos antigas, gastronomia regional e a beleza das paisagens transmontanas e beirãs.

A primeira edição arranca com check-in em Bragança, seguindo para Chaves, depois para Vila Nova de Famalicão e termina em Lamego, num total de três etapas, com distâncias entre 150 e 170 km. A iniciativa inclui motos construídas até 1995 ou com idade somada ao condutor superior a 100 anos – a única exceção prevista no regulamento.
À semelhança dos marcos históricos do Lés-a-Lés de 1999 e do Off-Road de 2015, também esta versão clássica nasce no Nordeste Transmontano, com percursos inspiradores e acessíveis a todos os níveis de preparação. Além de oferecer experiências de condução únicas, o evento cria também exposições itinerantes nos centros das cidades, para que o público possa ver de perto estas preciosidades.

O pacote de inscrição tem o custo de 270 euros (com Cartão de Motociclista) e inclui jantar de receção, almoços ligeiros, assistência mecânica e médica, transporte de bagagens, ficheiros GPX, braçadeira, t-shirt, autocolantes, diploma e apoio de osteopatas – ideal para recuperar energias após horas ao volante.
As inscrições estão quase esgotadas, com um número limitado de participantes, o que reforça ainda mais o carácter exclusivo deste evento pioneiro. Os interessados podem ainda garantir um lugar aqui.
Pelo caminho, espera-se muito mais do que uma viagem: um regresso às origens, ao tempo em que as motos eram feitas com alma e cada quilómetro percorrido era um motivo de orgulho e descoberta.
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