A 11 de dezembro, uma quinta-feira, viajar de avião em Portugal poderá revelar-se um desafio significativo devido à mobilização de vários sindicatos da aviação e ao impacto direto que a greve geral terá tanto nos aeroportos como nas principais companhias aéreas. De acordo com o portal de notícias de viagens, De Férias, a decisão dos tripulantes de cabine de aderirem ao protesto aumenta a probabilidade de atrasos, cancelamentos e operações reduzidas ao longo do dia.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil realizou uma assembleia-geral de emergência para decidir a participação na greve. Segundo a mesma fonte, a votação contou com 2.802 associados, dos quais 2.305 aprovaram a adesão. Esta estrutura representa profissionais de companhias, como a TAP, SATA e easyJet, o que coloca pressão adicional sobre as operações previstas para esse dia.
A convocatória para essa assembleia surgiu depois de críticas dirigidas ao Governo. O sindicato contestou o anteprojeto de revisão ao Código do Trabalho, considerando que as propostas representam a eliminação de garantias laborais que afetam diretamente o setor da aviação.
Razões que alimentam o protesto
Entre os argumentos apresentados, o sindicato referiu que as alterações legislativas constituem um retrocesso com impacto nas condições de trabalho. Acrescenta a publicação que o SNPVAC rejeitou igualmente as acusações de oportunismo político que o primeiro-ministro dirigiu às estruturas sindicais envolvidas na paralisação.
A contestação ocorre num contexto mais amplo, com várias entidades laborais a acusarem o Executivo de avançar com mudanças sem diálogo suficiente. Refere a mesma fonte que o pacote laboral levantou reservas em diferentes setores, tanto no público como no privado.
Possíveis implicações na aviação
Além dos tripulantes e do pessoal de terra, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil acompanha a evolução do processo. De acordo com o De Férias, o SPAC admite levar o tema à sua assembleia-geral, caso não haja alterações na proposta laboral apresentada pelo Governo, cenário que aumentaria a pressão sobre o tráfego aéreo.
A eventual participação de novos sindicatos poderá ampliar os constrangimentos previstos, reforçando a necessidade de serviços mínimos e de mecanismos de mitigação.
O que pode acontecer a 11 de dezembro
Com vários setores operacionais da aviação envolvidos, o risco de perturbações é elevado. Segundo a mesma fonte, os passageiros podem enfrentar atrasos prolongados, reprogramações e cancelamentos, mesmo que venham a ser estabelecidos serviços mínimos.
Para quem tem viagens agendadas, a recomendação passa por acompanhar atualizações das companhias aéreas e dos aeroportos nas horas e dias anteriores. O alcance final da greve dependerá também da evolução das negociações entre o Governo e as estruturas sindicais.
















