O deputado e ex-presidente do parlamento da Ucrânia, Andriï Parouby, foi este sábado morto a tiro em Lviv, no oeste do país, informou o Presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.
O Ministério do Interior da Ucrânia indicou à filial ucraniana da rede britânica BBC que o deputado, que presidiu ao parlamento ucraniano entre 2016 e 2019, morreu vítima de vários tiros cerca do meio-dia (local), sem avançar mais detalhes.
Zelenski condenou o que descreveu como um “assassinato horrível” e anunciou o início imediato de uma investigação e de uma operação de busca e captura dos responsáveis pela sua morte.
Segundo as autoridades ucranianas, as circunstâncias da morte de Parouby e os motivos pelos quais foi alvejado são, por enquanto, desconhecidos, estando o atirador a ser procurado.
A polícia ucraniana começou por reportar um tiroteio em Lviv, indicando que a vítima era uma “personalidade pública e política bem conhecida” e “morreu no local devido aos ferimentos”.
Posteriormente, o Presidente Volodymyr Zelensky esclareceu que se tratava do deputado Andriï Parouby.
Antigo secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa, Parouby participou nos recentes grandes movimentos pró-europeus na Ucrânia, primeiro na “revolução laranja” de 2004 e depois na de Maidan, em 2014.
Portugal vê “grande vontade” da UE para sanções à Rússia “mais duras”
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse este sábado que há “uma grande vontade” dos países da União Europeia (UE) para criar um pacote de sanções à Rússia “mais duro”, para tentar debilitar as capacidades militares de Moscovo.
“Há uma grande vontade da maioria dos países em reforçar as sanções e fazer um pacote, por ventura, mais duro ainda, do que seria expectável”, disse Paulo Rangel, em declarações à Lusa, enquanto ainda está a decorrer uma reunião ministerial informal, em Copenhaga, na Dinamarca.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal acrescentou que é necessário “contar com a relutância da Hungria”, que desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, desempenhou um papel de força de bloqueio às decisões para sancionar Moscovo e os apoiantes do Kremlin.
No entanto,”só mais tarde podemos perceber qual é exatamente a posição” de Budapeste, pelo que Paulo Rangel espera que da reunião deste sábado saia um “impulso político” para uma decisão sobre o 19.º quadro sancionatório.
Os ministros com a pasta da diplomacia dos 27 países do bloco político-económico europeu estão reunidos em Copenhaga, no âmbito da presidência dinamarquesa do Conselho da UE.
A informalidade da reunião impede decisões concretas, mas são esperados sinais políticos concertados entre as diplomacias europeias.
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