Algumas semanas antes de termos entrado em 2025 começou a circular a informação de que o preço de muitos alimentos, nomeadamente o pão, café, a carne e os ovos, ia aumentar e o que é certo é que o encarecimento destes produtos já se reflete na conta do supermercado. No entanto, a tasca “A Rampa” parece não estar a acompanhar o aumento dos preços dos alimentos e continua a servir cozido e bacalhau na brasa por menos de 10 euros.
É a cerca de cinco minutos da Avenida da Liberdade, em Lisboa, que se encontra a tasca “A Rampa”, que abriu em 1968 pela mão dos irmãos Aníbal e José Figueiredo e onde a tradição não se perde. Hoje a gestão do espaço está a cargo de Luís, o filho de Aníbal, e de um outro sócio, Carlos Santos, no entanto, o legado dos criadores do espaço mantém-se nos dias que correm.
O nome “A Rampa” foi inspirado na íngreme Travessa de Santa Marta, que terá de percorrer para chegar à tasca, caso venha da Avenida da Liberdade. Nesta tasca, tal como acontecia nos tempos em que a gestão do espaço estava a cargo de Aníbal e José Figueiredo, à quinta-feira continua a servir-se cozido à portuguesa e às terças-feiras o arroz de pato e a feijoada continuam a ser os protagonistas do dia.
O que mais impressiona os clientes desta tasca são mesmo os preços dos pratos, já que nem é necessário tirar uma nota de 10 euros da carteira para comer o prato do dia. Caso não queira comer o prato do dia, pode sempre pedir à carta. Entre os pratos mais cobiçados estão o bacalhau na brasa, acompanhado com batata à murro e salada, que custa 8,50 euros, e os secretos de porco preto, cujo preço chega aos oito euros.
Note ainda que para frequentar esta tasca não tem de fazer marcação. Aliás, não existe a possibilidade de marcar lugar, segundo a informação avançada pela NiT. Se chegar ao “A Rampa” e não tiver onde se sentar, pode sempre pedir uma imperial por 1,20 euros para não ficar “a seco” até à hora de chegar a sua vez de se sentar numa das mesas da tradicional tasca portuguesa, situada em Lisboa.
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