O Papa Leão XIV mantém uma tradição que atravessa vários pontificados: o consumo de uma bebida exclusiva, reservada para celebrações e encontros formais no Vaticano. Esta tradição remonta aos tempos de João Paulo II, quando a Santa Sé começou a receber este produto especial diretamente de La Rioja, em Espanha.
Uma tradição papal
A colaboração entre a vinícola Heras Cordón e o Vaticano, de acordo com o El Español, remonta aos tempos de João Paulo II, segundo a mesma fonte. O vinho tinto produzido em La Rioja é enviado para a Santa Sé, onde é utilizado em diversas ocasiões formais, incluindo jantares com embaixadores e presidentes.
O Papa Leão XIV, que recentemente assumiu o pontificado, continua a tradição de seus antecessores, provando deste vinho exclusivo que não está disponível para venda ao público.
José Luis Heras Cordón, responsável pela vinícola, afirmou à mesma fonte que, “é um vinho para eventos” e que o Vaticano utiliza as garrafas “como bem entende”, reforçando a versatilidade do produto nas mais variadas ocasiões. Esta tradição consolidada faz do vinho da Heras Cordón uma presença constante nas celebrações do Vaticano.
Processo de produção
O vinho fornecido pela Heras Cordón ao Vaticano é elaborado com 98% de uvas Tempranillo, uma das castas mais emblemáticas de Espanha.
Segundo o El Español, o processo de envelhecimento é rigoroso, com um tempo em barrica que varia entre 12 e 18 meses, dependendo das provas realizadas de seis em seis meses. Esta seleção cuidada garante a qualidade de cada garrafa enviada para o Vaticano.
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Limitado e exclusivo
A produção deste vinho é limitada a cerca de 5 mil garrafas anuais, das quais aproximadamente 2 mil são destinadas à Santa Sé. As restantes garrafas não são comercializadas, sendo reservadas para ofertas especiais.
Esta exclusividade faz com que o vinho seja praticamente inacessível ao público comum, mantendo o seu carácter reservado às celebrações papais.
Identidade papal
Uma das particularidades deste vinho exclusivo é a sua identificação: as garrafas são rotuladas com o brasão papal e o nome do pontífice em exercício. Tal como refere a fonte anteriormente citada, esta marca distintiva reforça a ligação entre a vinícola Heras Cordón e o Vaticano, perpetuando uma tradição que se mantém firme no pontificado de Leão XIV.
Apesar de não estar disponível para compra, a Heras Cordón produz vinhos semelhantes ao que é enviado para a Santa Sé. No entanto, o vinho com o selo papal mantém-se exclusivo e reservado aos eventos do Vaticano, reforçando a sua singularidade no panorama vinícola.
Com uma história que atravessa pontificados e um processo de produção cuidado, o vinho da Heras Cordón continuará a marcar presença nas celebrações da Santa Sé, mantendo viva uma tradição que une o Vaticano a La Rioja.
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