O nome pode não soar familiar a todos, mas este queijo está a ganhar destaque nas prateleiras e nas cozinhas de vários países. Com uma textura firme, sabor suave e um perfil nutricional relevante, tornou-se tendência internacional. Ainda assim, há pormenores que nem todos conhecem — incluindo a sua origem protegida e o seu impacto no organismo.
De acordo com a Comissão Europeia, trata-se de um produto com Denominação de Origem Protegida (DOP), o que significa que só pode ser produzido numa região específica e segundo métodos tradicionais. Neste caso, o Chipre é a origem oficial, sendo este o único país autorizado a utilizar o nome halloumi.
Um queijo que não derrete com o calor
Segundo a mesma fonte, o halloumi é um queijo semiduro, com elevada resistência ao calor. Esta característica permite grelhá-lo ou fritá-lo sem que derreta, ao contrário de outros queijos de consistência semelhante.
A sua textura elástica e ligeiramente crocante após grelhado tornou-o popular em pratos vegetarianos, saladas, sanduíches ou mesmo como alternativa à carne em dietas com restrição proteica animal.
Conforme descreve a Comissão Europeia na ficha técnica da DOP, o halloumi é tradicionalmente produzido a partir de leite de ovelha, podendo incluir também leite de cabra. Algumas versões incluem leite de vaca, embora isso dependa das variações locais dentro do próprio Chipre.
Independentemente da mistura utilizada, o fabrico segue métodos tradicionais, transmitidos ao longo de gerações, respeitando a composição e as técnicas definidas pelas autoridades cipriotas.
Elevado teor de proteína completa
Para além da versatilidade culinária, o halloumi apresenta uma composição nutricional relevante. Segundo a mesma fonte, este queijo fornece uma boa quantidade de proteína completa, com todos os aminoácidos essenciais.
Este perfil torna-o particularmente atrativo para quem segue dietas vegetarianas, ou procura fontes rápidas e sustentadas de energia.
Vitaminas essenciais para o cérebro e para os ossos
O halloumi é também uma fonte de vitaminas lipossolúveis, nomeadamente A, D, E e K. Explica o site Healthline que estas vitaminas estão envolvidas na manutenção da saúde óssea, na função cerebral e no bom funcionamento do sistema nervoso.
A vitamina D, em particular, contribui para a absorção de cálcio, enquanto a vitamina K está ligada à fixação desse mineral nos ossos.
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Ideal para grelhar, fatiar ou servir com legumes
O halloumi adapta-se a várias formas de confeção. Pode ser grelhado em fatias espessas, frito em azeite ou cortado em cubos e adicionado a saladas quentes.
A sua textura permite manter a forma mesmo em contacto direto com o calor, o que o torna ideal para pratos rápidos e simples.
Alternativa prática em refeições sem carne
Para quem procura reduzir o consumo de carne, o halloumi pode ser uma alternativa eficaz. Fornece proteína de qualidade e uma experiência sensorial distinta, especialmente quando grelhado, onde adquire uma textura firme por fora e macia por dentro.
Este tipo de substituição tem ganho relevância em contextos de alimentação flexitariana e vegetariana parcial.
Produto com identidade própria e proteção legal
Desde 2021, o halloumi está protegido pela Denominação de Origem Protegida da União Europeia. Isso significa que só os produtores cipriotas podem utilizar legalmente o nome “halloumi” nos produtos comercializados dentro da UE.
Este estatuto foi obtido após vários anos de negociações e é reconhecido como um importante ativo económico para o Chipre.
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