Apesar das inúmeras e premiadas participações, os elementos da Real Tuna Infantina querem mais e melhor, tendo já agendadas três participações em festivais no primeiro terço de 2024.
“Em fevereiro vamos participar no festival da Tuna ForTuna, da Nova School of Business and Economics, em março vamos estar em Coimbra no festival Oito Badaladas, organizado pela Quantunna, e em abril participamos no festival Trovas d’Amato, em Castelo Branco”, revela o ‘magister’ da tuna algarvia. E para preparar estes novos desafios, a tuna ensaia todas as segundas e quartas-feiras.
Financiamento vem da associação académica, de eventos privados e da rua
Quem andas pelas ruas do Algarve já se deve ter cruzado com a alegria contagiante e ritmada das músicas entoadas e dançadas pela Real Tuna Infantina. Aliás, Fábio Anastácio diz mesmo que a grande montra da tuna são as ruas, em especial as de Loulé e de Faro, onde costumam atuar.
“Atuamos muito na rua, mas também em eventos privados, em hotéis, a pedido de juntas de freguesia”, conta o responsável da tuna. “É assim que mostramos o nosso trabalho e conseguimos algum financiamento. Também recebemos uma verba da associação académica, mas a rua é o nosso melhor palco, é onde fazemos a nossa publicidade”.
O trabalho de bastidores também se revela fundamental no acompanhamento do dia-a-dia da tuna, onde é fundamental a participação da massa estudantil da Universidade do Algarve.
“O nosso site e as nossas redes sociais são muito importantes, e para isso contamos muito com a ajuda dos alunos, em especial os ligados aos cursos de informática e de comunicação. Tentamos fazer tudo da maneira mais profissional possível, fruto do voluntarismo e da grande vontade de todos os nós”, conta Fábio Anastácio.
- Por João Tavares
Leia também: Real Tuna Infantina e o ‘orgulho’ de representar o Algarve