“O setor do alojamento turístico registou 853,2 mil hóspedes e 2,0 milhões de dormidas em janeiro de 2022, correspondendo a aumentos de 183,7% e 185,9%, respetivamente, superiores aos registados em dezembro passado, +148,9% e +169,7%, pela mesma ordem”, assinala o Instituto Nacional de Estatística (INE), que publicou esta segunda-feira as estatísticas da atividade turística relativas a janeiro de 2022.
No entanto, face a janeiro de 2020, antes da pandemia da covid-19, o número de hóspedes caiu 39,9% e as dormidas decresceram 38,8%.
Comparando com o mês de janeiro de 2020, todas as regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa (-48,7%).
Já a Região Autónoma da Madeira foi a que registou menores decréscimos em termos de dormidas de residentes (-0,4%), sendo seguida pelo Centro (13,4%) e Alentejo (-15,0%), e de não residentes (-34,1%), sendo a única com uma redução abaixo dos 40%.
QUEM CONCENTROU MAIS
Assinalando que houve um “aumento expressivo das dormidas em todas as regiões”, o INE aponta que, nos mês em análise, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 27,8% das dormidas, sendo seguida pelo Norte (17,7%), Algarve (17,3%) e Região Autónoma da Madeira (16,9%). Em janeiro, o mercado interno contribuiu com 857,7 mil dormidas e os mercados externos totalizaram 1,1 milhões de dormidas.
Segundo a autoridade estatística, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 106,4 milhões de euros no total e 76,0 milhões de euros relativamente a aposento.
Comparando com janeiro de 2020, os proveitos totais decresceram 39,1% e os relativos a aposento diminuíram 38,8%.
Por sua vez, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 15,6 euros em janeiro (21,5 euros em dezembro de 2021), enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 65,4 euros em janeiro (73,8 euros em dezembro).
Em janeiro de 2020, o RevPAR tinha sido de 24,9 euros e o ADR 67,2 euros.