A ICCAT – Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico encontra-se a analisar em Portugal, desde o início desta semana e até segunda-feira, dia 21, a pesca de espécies deste grupo, que inclui os atuns rabilho, do sul, albacora ou patudo.
Os 52 membros da ICCAT – incluindo União Europeia, Estados Unidos, Brasil, Marrocos e Japão – participam na primeira reunião presencial da organização desde o início da pandemia da covid-19, que se realiza em Vale do Lobo, no Algarve.
A Comissão Europeia irá negociar em nome dos 27 países da UE.
Numa nota enviada à Lusa, o Ministério da Agricultura e Alimentação afirmou que a ministra com a tutela, Maria do Céu Antunes, e a secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, irão participar, na manhã de segunda-feira, na reunião especial da ICCAT.
“Nesta reunião participam as 52 Partes Contratantes e as cinco entidades com o estatuto de ‘cooperantes’ (Bolívia, Taipé, Suriname, Costa Rica e República Cooperativa da Guiana), com o objetivo de alcançar os melhores consensos na adoção das medidas de regulação, e, assim atingir resultados adequados a uma gestão sustentável, a nível ambiental, económica e social, dos recursos regulados por esta Organização Regional de Gestão da Pesca, nomeadamente os grandes migradores”, refere o documento.
Em outubro, Portugal defendeu, durante o Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia, que se realizou no Luxemburgo, medidas para aumentar a captura de atum patudo, atum-rabilho e espadarte do Atlântico Norte.
O encontro da ICCAT vai coincidir com outra reunião afeta à pesca, uma vez que decorre no Panamá uma sessão da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES).