A empresa norte-americana Bamboo HR, especializada em recursos humanos, citada pela SIC, lançou recentemente um novo estudo que avalia a nível global as profissões onde os trabalhadores se sentem mais e menos felizes.
Ao longo de três anos, desde janeiro de 2020 até junho de 2023, foram analisados vários setores, envolvendo aproximadamente 57 mil trabalhadores norte-americanos inquiridos.
A empresa examinou todas as respostas recebidas, permitindo assim identificar os setores profissionais que proporcionam maior recompensa emocional e aqueles que, pelo contrário, são mais desgastantes.
Um dos resultados apresentados destaca que, de forma geral, tem havido um aumento nos níveis de insatisfação no trabalho, uma tendência que continua a acentuar-se.
Conheça agora quais são as profissões em que os trabalhadores são mais e menos felizes:
Construção
Apesar de apresentar flutuações ao longo dos três anos da análise, esta profissão tem sido a mais feliz nos primeiros dois trimestres de 2023.
Tecnologia
Este setor registou uma diminuição no índice de felicidade, com uma queda de 145% na pontuação em 2023. A crise na indústria tecnológica, os despedimentos e as anunciadas reduções empresariais estão contribuindo para esse declínio.
Finanças
Também com uma diminuição, embora menos pronunciada que a tecnologia, perdendo sete pontos percentuais entre 2023 e a média de 2020 a 2022, de 44% para 37%, respetivamente.
Organizações sem fins lucrativos
Apenas neste ano, entre janeiro e junho, o índice de felicidade aumentou 71%. Este setor apresenta uma tendência sazonal, com um aumento no final do ano devido à época festiva e ao aumento de donativos.
Restauração
O índice de felicidade tem vindo a decrescer, registando uma queda de 39% para 24% entre janeiro de 2020 e junho de 2023.
Hotelaria e viagens
Este setor está em ascensão, mas com um aumento mais moderado. Segundo o estudo, olhando para os resultados de 2023, o índice de felicidade dos funcionários com estas profissões subiu 59%.
Educação
A felicidade associada a esta profissão teve uma acentuada queda, diminuindo 97% apenas nos primeiros seis meses deste ano. As razões incluem stress e políticas educativas, com os professores a referirem “sobrecarga, baixa renumeração e pouca valorização”.
Saúde
Os valores já não eram elevados, com uma descida anual no índice de felicidade em torno de 4%, mas a quebra foi acentuada, atingindo 89% apenas em 2023. De acordo com o estudo, “o trauma, a insatisfação e o esgotamento que resultou da pandemia” são fatores que persistem e não foram ultrapassados.
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