A facilidade de reservar viagens online através de agências de viagens low-cost tornou-se uma opção popular para muitos consumidores. No entanto, recentemente, várias dessas agências estão a enfrentar críticas e reclamações devido à alegada cobrança de tarifas e subscrições ilegais.
Como conta o JN, o Portal da Queixa, uma plataforma online de reclamações em Portugal, registou mais de 500 queixas relacionadas com uma agência de viagens específica, representando um aumento de 48,2% em comparação com o ano anterior. Entre as agências mencionadas nas reclamações estão a eDreams, Rumbo, Opodo e Volotea.
De acordo com relatos, os consumidores têm sido surpreendidos com tarifas ocultas e subscrições de serviços que não autorizaram. A prática inclui a cobrança de valores adicionais sem o conhecimento prévio dos clientes, que muitas vezes só se apercebem da situação ao verificar os seus extratos bancários.
No caso específico da eDreams, as queixas incluem alegações de práticas ilegais relacionadas com a subscrição de serviços. A empresa argumenta que, após um período de teste gratuito, a assinatura é renovada automaticamente, resultando em débitos não autorizados.
A DECO Proteste, uma associação de defesa do consumidor, também recebeu dezenas de reclamações sobre as práticas dessas agências de viagens. Perante esta situação, a DECO aconselha os consumidores a apresentar as reclamações por escrito à empresa em questão, solicitando uma resposta. Se não obtiverem uma resposta satisfatória, a DECO pode intervir em nome dos consumidores junto da entidade responsável.
A resolução dessas questões tem variado, com alguns consumidores a conseguirem a devolução do dinheiro após a apresentação de reclamações. Contudo, a situação destaca a importância de os consumidores estarem atentos às práticas das agências de viagens online e de agirem rapidamente em caso de cobranças indevidas ou subscrições não autorizadas.
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