Afinal, a Ucrânia mantém-se na candidatura ao Mundial de 2030, juntamente com Portugal, Espanha e Marrocos. A revelação foi feita esta quarta-feira na abertura do Congresso da UEFA, a decorrer em Lisboa, pelo primeiro-ministro António Costa.
A entrada de Marrocos na candidatura deixou algumas dúvidas em relação à continuidade da Ucrânia, devido à situação delicada do país e à suspensão do presidente da Federação Ucraniana de Futebol, Andrii Pavelko, devido a suspeitas de corrupção.
“O desporto e o futebol também sofrem com os impactos de uma guerra que ninguém esperava e desejava. O futebol e o desporto não são instrumentos de guerra, mas sim instrumentos de paz e diálogo entre povos. Em conjunto com Espanha, Marrocos e Ucrânia, ambicionamos organizar o Mundial de 2030. Pode ser o primeiro Mundial a unir as duas margens do Mediterrâneo, o que junta dois continentes através do desporto. É uma mensagem poderosa através do futebol”, referiu António Costa.
“Portugal é um dos países mais seguros e de maior estabilidade política. Temos uma grande experiência em organização de eventos. Desde a Expo-98 às Jornadas Mundiais da Juventude convocada pelo Papa”, lembrou.