A jogar em casa, no clube que praticamente o viu nascer para o ténis, como fez questão de referir no discurso da consagração, Oliveira defrontou e venceu um dos adversários mais temíveis (pelo jogo completo) que participou nesta 4.ª edição do Portimão M25 International Open, o australiano Akira Santillan, por 7-6 /2) e 6-4, em 2 horas e 19 minutos.
Muito equilíbrio no primeiro set, decidido apenas no tie break e para o esquerdino luso, que, mesmo assim, não teve tarefa fácil e foi obrigado a estar sempre nos limites para ser bem sucedido. Na segunda partida, quando vencia confortavelmente por 5-2, Santillan voltou a mostrar-se, fazendo uso das armas que fazem dele um tenista a ter em conta no circuito future e também no challenger, ainda recuperou para 4-5 mas Oliveira estava decidido a conquistar este título e acabou com as aspirações do australiano nascido no Japão, para gáudio dos apoiantes que se fizeram ouvir durante toda a semana aqui no Clube de Ténis e Padel de Portimão.
No final, Gonçalo Oliveira recebeu do vereador da Câmara Municipal de Portimão, José Pedro Cardoso, o troféu de campeão, ao passo que Ricardo Marzagão, presidente do Clube de Ténis e Padel de Portimão, entregou a taça ao finalista, Akira Santillan.
Com este triunfo, aliás, triunfos, porque também foi campeão de pares, o português levou para casa a maior fatia do prize-money de 25 mil dólares, arrecadando 3900 euros, ao passo que o australiano amealhou 1700€.