O central da seleção nacional diz que Cristiano Ronaldo se “sente ótimo” e não vê a reforma do capitão de Portugal para breve: Fonte vê até como possível a presença do avançado de 37 anos no Euro 2024.
O facto de Cristiano Ronaldo ter admitido, de forma veemente, que a decisão de terminar a carreira será sempre sua, não impediu a imprensa de continuar a especular sobre o tema. A rádio britânica TalkSport entrevistou José Fonte, outro veterano, companheiro de Ronaldo na seleção nacional, que apontou o pendurar das chuteiras de CR7 não no final do Mundial do Catar mas sim para lá do Euro 2024.
“Penso que ele deixou bem claro (…) que será ele a decidir o futuro”, disse Fonte. Ainda antes da seleção ter eliminado a Macedónia do Norte, carimbando a presença no Mundial do Catar, Ronaldo, de 37 anos, mostrou-se irritado com as perguntas sobre o fim da carreira.
José Fonte assegurou: “Penso que ele se sente bem fisicamente. Sente-se ótimo. Se tiver hipóteses de ganhar [o Euro 2024] e de continuar a atuar nos palcos mais importantes, ele vai continuar a jogar, como o próprio disse. Ele quer continuar a jogar por isso acredito que vai estar não só no Catar mas também no próximo Euro, pelo menos”.
Apesar de crer num futuro próximo com Cristiano Ronaldo a continuar a brilhar, José Fonte também acredita que a seleção portuguesa ficará bem quando a inevitável perda do capitão acontecer. “Tenho de o dizer, nunca vi uma equipa como a que está a ser formada, com tanto talento e qualidade. Creio mesmo que o futuro será brilhante. (…) Seremos candidatos a vencer troféus porque temos tanta qualidade”, disse o defesa português, nomeando alguns dos jogadores que podem ganhar competições por Portugal: “[João] Félix, [Diogo] Jota, Bruno Fernandes. Temos centrais como Tiago Djaló ou Rúben Dias, depois temos João Cancelo, Diogo Dalot e Nuno Mendes”.
José Fonte referiu ainda o entusiasmo dos adeptos portugueses: “O amor ao futebol, neste país, é incrível. A atenção dada a esta modalidade é muito alta. Obviamente é também por causa dos jogadores que tivemos no passado. (…) Todos olham para o futebol como desporto principal, apesar de termos sucesso noutras modalidades”.
- Texto: Tribuna do Expresso, jornal parceiro do POSTAL