Portugal perdeu esta sexta-feira os primeiros pontos no Grupo D de qualificação para o Europeu de 2023 de sub-21 de futebol, ao empatar em casa com a Islândia, por 1-1.
No Portimão Estádio, Brynjolfur Willumsson, aos 17 minutos, colocou a Islândia a vencer e Gonçalo Ramos empatou aos 34, evitando um desaire de Portugal, que até esta sexta-feira contava cinco vitórias em outros tantos jogos disputados.
Com menos um encontro disputado, a equipa das ‘quinas’ soma 16 pontos, menos um do que a Grécia, equipa que visita na terça-feira.
Apuram-se para o Europeu de 2023, que se vai disputar na Geórgia e na Roménia, os primeiros classificados de cada um dos grupos, mais o melhor segundo, com os restantes oito a disputarem um ‘play-off’.
Sub-21 portugueses desinspirados ‘escorregam’ em casa com Islândia
Uma desinspirada seleção portuguesa de futebol de sub-21 deixou fugir esta sexta-feira os seus primeiros pontos no Grupo D de qualificação para o Euro2023, após cinco vitórias seguidas, ao empatar em Portimão com a Islândia (1-1).
Brynjolfur Willumsson assinou, aos 17 minutos, o tento dos nórdicos, e o algarvio Gonçalo Ramos respondeu aos 34, com o seu nono golo nesta fase de apuramento, mas Portugal não conseguiu expressar, especialmente no segundo tempo, a elevada posse de bola em desequilíbrios na área contrária.
Portugal soma agora 16 pontos em seis jogos, menos um do que a Grécia (que tem mais um jogo), o seu próximo adversário, em jogo marcado para terça-feira, 29 de março, pelas 19:00 locais (17:00 em Lisboa), em Tripoli.
Em relação à vitória de novembro, em Faro, sobre o Chipre (6-0), Rui Jorge fez cinco alterações no ‘onze’ inicial português, com destaque para o central Alexandre Penetra e o médio-ofensivo Fábio Carvalho, ambos em estreia pelos sub-21, enquanto o selecionador islandês trocou sete elementos face à última partida.
Com o habitual ‘4-4-2 losango’, Portugal teve mais bola desde o minuto inicial, trocando-a com paciência a meio-campo, mas a um ritmo lento e sem gerar grandes desequilíbrios no último terço contrário.
Paulo Bernardo e Gonçalo Ramos ameaçaram com remates ao lado, aos seis e sete minutos, e Henrique Araújo perdeu tempo a tentar o remate quando tinha um companheiro de equipa em melhor posição na área (15).
Logo após o primeiro quarto de hora, aos 17, na sua primeira incursão ofensiva de realce, os islandeses inauguraram o marcador: Valgeir Fridriksson ‘furou’ pelo meio, ultrapassou vários defesas portugueses e cruzou, com a bola a sobrar para o golo de Willumsson após corte incompleto de Eduardo Quaresma.
Os portugueses ‘despertaram’ e a reação fez-se sentir nos minutos seguintes: aos 21, o guardião Valdimarsson evitou o golo do benfiquista Gonçalo Ramos; aos 27, um remate perigoso em jeito de Fábio Vieira saiu a centímetros do poste; e aos 32, após jogada confusa, Henrique Araújo chutou contra Gonçalo, que estava deitado no chão em plena pequena área.
Com tanto volume ofensivo, ‘cheirava’ a empate e este chegou aos 34 minutos, por Gonçalo Ramos, que, após jogada de insistência e a ganhar ressaltos consecutivos na área, chutou, com o pé esquerdo, para dentro da baliza.
O jogo recomeçou com um lance de perigo para a Islândia – Fridriksson viu o seu remate em posição frontal ser cortado por Penetra (46) -, mas Portugal não demorou a retomar o ascendente.
Só que, à exceção de novo remate de Fábio Vieira muito perto do poste, aos 54, o ‘aperto’ da equipa de Rui Jorge nesta segunda parte, com Francisco Conceição em campo a partir da hora de jogo, não resultou em oportunidades claras.
Claramente desinspirada, a seleção portuguesa somou muitos remates, mas à figura ou para fora, enquanto Kristian Hlynsson teve nos pés o 1-2, aos 84 minutos, atirando para fora ‘na cara’ de Celton Biai e desperdiçando a principal ocasião do jogo no segundo tempo.