Dália Cunha, uma das primeiras ginastas olímpicas por Portugal, que competiu nas edições de 1952 e 1960, morreu, esta quarta-feira, aos 93 anos, anunciou o Comité Olímpico de Portugal.
Nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsínquia, foi uma das três “pioneiras” lusas na modalidade, juntamente com a sua irmã, Natália Cunha, e com Laura Amorim – então, a ginástica artística era chamada de ginástica aplicada.
Na Finlândia, foi 109.ª do concurso individual, posição que repetiu volvidos oito anos, nos jogos de Roma em 1960.
Desportista eclética, destacou-se em várias outras modalidades, tendo sido campeã de Portugal no lançamento do peso em 1946 e 1947 e recordista nacional, em 1948, com 9,73 metros. Foi ainda campeã de ciclismo, patinadora e praticante de saltos acrobáticos.
Como ginasta, representou o Ginásio Clube Português, desenvolvendo depois a carreira de treinadora na Física de Torres Vedras.
Na sua extensa lista de atividades estavam também o esqui, o toureio a pé e a cavalo, o automobilismo e a pilotagem de aviões.