O piloto Miguel Oliveira (KTM) terá hoje uma tarefa árdua no Grande Prémio de Portugal de MotoGP, no qual vai sair da 11.ª posição da grelha de partida do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
No sábado de manhã, o piloto da marca austríaca rodou no asfalto molhado da montanha-russa algarvia em 1.50,552 minutos, tendo sido o mais rápido do conjunto das três sessões de treinos livres disputadas desde sexta-feira, mas, na segunda sessão de qualificação, não obteve a prestação desejada.
Oliveira sentiu dificuldades à medida que a pista foi secando, terminando com o tempo de 1.44,066 minutos, a 2,063 segundos do mais rápido, o francês Johann Zarco (Ducati), que, por sua vez, superou os perseguidores espanhóis Joan Mir (Suzuki) e Aleix Espargaró (Aprilia), segundos e terceiro classificados na Q2, respetivamente.
O ‘warm up’ da categoria principal está previsto para as 09:40, tendo uma duração de 20 minutos, já depois dos pilotos de Moto3 começarem a rodar, pelas 09:20, e antes da classe intermédia Moto2 iniciar o período de aquecimento, às 10:10.
A quinta jornada do Mundial de Velocidade de motociclismo terá 25 voltas e início agendado para as 13:00. As corridas de Moto3 e Moto2 vão disputar-se a partir das 11:20 e 14:30, respetivamente, enquanto a Rookies Cup acontece pelas 16:00.
O piloto português chega à quinta das 21 provas do ano na nona posição do campeonato, com 28 pontos, a 33 do líder, o italiano Enea Bastianini (Ducati), e já com uma vitória, à chuva, na Indonésia, na segunda etapa. Além do triunfo em Mandalika, Miguel Oliveira abandonou no Qatar, devido a uma queda, e foi 13.º na Argentina e 18.º nos Estados Unidos.
Na estreia no circuito luso, em novembro de 2020, no encerramento da temporada, e no regresso da competição a Portugal, após oito anos de ausência, Oliveira venceu, com um ‘grand slam’, juntando a liderança durante toda a prova à ‘pole position’ e à volta mais rápida em corrida.
Depois, em 2021, não foi tão feliz, com o 16.º posto na primeira passagem, em abril, e a desistência, na sequência de uma queda, na segunda, em novembro.