A Kalush Orchestra, representante da Ucrânia na edição deste ano do festival da Eurovisão, irá partir em digressão de forma a financiar o esforço de guerra, afirma o “New York Times”.
O coletivo tocou esta quinta-feira em Israel, num evento eurovisivo, naquela que foi a sua primeira atuação internacional antes da final do concurso, em maio.
A Kalush Orchestra pôde deixar a Ucrânia, após receber uma autorização especial do governo ucraniano, que após o início da guerra impôs a lei marcial e impediu os homens com idade para servir no exército de abandonarem o território.
“Queremos mostrar à comunidade mundial a música ucraniana, o espírito ucraniano e a nossa resiliência”, afirmou o grupo em comunicado. Ainda não foram anunciadas as datas desta sua digressão.
As regras do festival da Eurovisão, recorde-se, proíbem discursos, gestos ou letras abertamente políticas. Porém, a invasão da Ucrânia pela Rússia tornou-se rapidamente num fator inescapável – e levou mesmo à exclusão do representante russo do concurso.
A Kalush Orchestra é a principal favorita à vitória na edição deste ano, que se realiza em Turim, na Itália.
- Texto: Blitz do Expresso, jornal parceiro do POSTAL