A Câmara de Aljezur prevê que as autoridades de saúde pública procedam ainda esta semana a uma recolha de amostras para aferir o fim da presença da bactéria ‘legionella’ nos chuveiros dos balneários de uma escola.
“Esperamos que ainda esta semana a Saúde Pública […] proceda a nova recolha de amostras para análise e contra-análise”, lê-se num comunicado da autarquia do distrito de Faro dirigido à comunidade educativa.
A nota, assinada pela vice-presidente da autarquia, Maria de Fátima Neto da Silva, adianta que a presença da bactéria tinha sido detetada em novembro de 2023 na Escola Básica e Jardim de Infância, na sequência das análises efetuadas no âmbito do plano local de vigilância da ‘legionella’.
Segundo a autarca, já foi concluída “uma intervenção que possibilitasse a circulação da água a alta temperatura”, considerada como prioritária e um procedimento necessário após a intervenção química que o sistema sofreu.
Maria de Fátima Neto da Silva termina a nota a lamentar e a pedir desculpa pela “morosidade” em resolver a situação e pelos constrangimentos que está a causar.
As infeções por ‘legionella’ são causadas por uma bactéria e, na maioria das vezes, afetam os pulmões, causando pneumonia e sintomas semelhantes à gripe.
A bactéria prolifera em ambientes aquáticos, como sistemas de ar condicionado, tanques de água quente e torres de resfriamento. A infeção ocorre quando as pessoas inalam gotículas de água contaminada. Os sintomas incluem febre, tosse, dores musculares e dificuldade respiratória. O tratamento envolve antibióticos, e a prevenção passa por uma manutenção cuidadosa de sistemas de água e ventilação.
Leia também: Nesta ilha paradisíaca metade da população é portuguesa, come-se bacalhau e ouve-se fado