Nas orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) para as escolas no ano letivo de 2021/2022 alterou-se ligeiramente a recomendação para deixar as janelas e portas abertas.
De “sempre que possível”, na proposta do ano passado, passou a estar no documento alterado para este ano letivo a necessidade de “assegurar uma boa ventilação dos espaços, preferencialmente com ventilação natural”.
Especialistas de diferentes áreas têm afirmado que só um padrão contínuo de ventilação, com janelas sempre abertas, resulta para uma verdadeira redução das probabilidades de contágio entre as crianças nas salas de aula.
Um recente estudo da Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, coordenado pelo espanhol José Luís Jimenez, professor de Química dedicado nos últimos tempos ao estudo da transmissão do SARS-CoV-2 através de aerossóis, concluiu que a ventilação continuada com janelas entreabertas resulta melhor do que a opção de abrir as janelas totalmente por certos períodos de tempo, porque sempre que estão fechadas os níveis de CO2 disparam.
Na sua conta do Twitter, o académico escreveu que cinco minutos por hora, recomendados por alguns Governos, “não são suficientes. As janelas têm de estar abertas continuamente”.
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