
O Ciclo de Conferências ‘Horizontes do Futuro’, volta a ter como convidado o historiador Fernando Rosas em mais uma iniciativa que decorre no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, no próximo dia 24 de Janeiro, pelas 21 horas.
O Ciclo conta já com quase uma década de existência e na próxima acção da Câmara de Loulé, o conferencista vai apresentar como tema ‘os portugueses (e os louletanos) no trabalho forçado no III Reich’. O ‘Horizontes do Futuro’ tem trazido a Loulé dezenas de personalidades ligadas às mais diversas áreas para apresentação e reflexão sobre temas onde a sua actuação pública se tem distinguido, da economia à cultura, passando pela política, educação, entre outras, sempre com o mesmo entusiasmo e participação do público.
Fernando Rosas é doutorado em História Económica e Social Contemporânea
Nasceu em 1946, em Lisboa, e é doutorado em História Económica e Social Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Fernando Rosas é professor agregado de História Portuguesa Contemporânea nesta mesma universidade, desde 1996.
Oriundo de uma família de tradições republicanas, o seu interesse enquanto investigador voltou-se para a História do Estado Novo. É hoje considerado um dos maiores especialistas portugueses neste período histórico, sendo consultor da Fundação Mário Soares e de várias estações de televisão e rádio. Foi director da revista História e presidente do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, coordenando várias iniciativas científicas no âmbito da cooperação deste instituto com diversas instituições.
De sua vasta produção a autarquia salienta: ‘As Primeiras Eleições Legislativas sob o Estado Novo’, ‘O Salazarismo e a Aliança Luso-Britânica’, ‘Salazar e o Salazarismo’ e ‘Armindo Monteiro e Oliveira Salazar – correspondência política, 1926-1955’.
Fernando Rosas participou na fundação do Bloco de Esquerda, em 1999, e foi também eleito deputado à Assembleia da República em 1999, 2005 e 2009. Em 2001 candidatou-se à Presidência da República com o apoio do Bloco de Esquerda. Foi feito Comendador com a Ordem da Liberdade.