“A Persistência da Pintura” é como se intitula a exposição colectiva que vai ser inaugurada no Museu Municipal de Faro no próximo sábado, pelas 18 horas.

Esta mostra, com a participação das artistas Amara Toledo (Sevilha, 1997), Carmen Morillo (Sevilha, 1989), Claudia Suárez (Huelva, 1994), Lucía Tello (Sevilha, 1996) e Sofía González (Sevilha 1994), permite-nos um olhar, ainda que parcial, sobre a mais recente geração da pintura sevilhana.
“A persistência da pintura é a um tempo, título da exposição e expressão da minha surpresa pela vitalidade da pintura como disciplina plástica de eleição na actual Sevilha. É que, após tanto se ter anunciado a morte da pintura – sobretudo a figurativa -, esta colectiva vem testemunhar a perenidade da rica tradição pictórica sevilhana”, explica Vasco Vidigal, responsável pela Artadentro.
De facto, nesta exposição, todas as artistas recorrem com grande liberdade a uma figuração expressiva, em que imagens de proveniência variada, processadas e plasmadas pelos meios da pintura sobre suportes diversos, como que vêm reorganizar uma realidade aparentemente caótica, conferindo particulares sentidos ao mundo.

Com esta exposição colectiva de pintura, a Artadentro não só inaugura o novo ciclo de arte contemporânea “Preces para afugentar tempestades, insectos malignos, etc.”, como inicia o que gostaria fosse “um contacto regular com a produção artística contemporânea andaluza e, naturalmente, dado o seu dinamismo e dimensão, com especial atenção ao que hoje se faz em Sevilha”.
A exposição pode ser vista até 29 de dezembro e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas, e ao fim de semana das 10:30 às 17 horas. Encerra nos feriados.