
A exposição “TÁBUA RAzA”, de Élsio Menau e João Mouro foi inaugurada a 13 de junho, e estará patente no CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé até ao dia 24 de agosto.
Élsio Menau e João Mouro são dois artistas algarvios nascidos nos anos 80. Menau nasceu em Quarteira, é licenciado em Artes Visuais, e começou a sua jornada artística em 1998, através do graffiti. Ao longo da sua carreira, o artista algarvio fundou o coletivo de arte Policromia Crew, foi impulsionador do projeto Quarteira Urban Art e autor da controversa instalação “Portugal na Forca”.
João Mouro é licenciado em pintura e foi bolseiro do Programa Erasmus na Accademia di Belli Arti di Brera, em Milão. Nas suas obras aposta fortemente nas referências singulares à condição do ser humano enquanto consumidor e urbano. O jovem artista já realizou diversas exposições e já mostrou algumas das suas obras em Portugal e Espanha, atualmente está sediado em Lisboa.
Os dois artistas foram convidados pelos responsáveis do CECAL para realizar esta mostra artística contemporânea que atribui à TÁBUA o papel de elemento primordial da criação, enquanto elemento de união entre os dois artistas e com vácuo do espaço. “A mente inicia RAzA, mas adquire conhecimento à medida que o mundo exterior a impressiona. É inicialmente, como uma folha em branco e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência”.
A autarquia pretende dar uma nova vida ao CECAL
João Serrão, técnico da Câmara Municipal de Loulé e um dos responsáveis pelas Galerias Municipais do Concelho, explicou ao POSTAL que “este ano a autarquia tentou dar uma nova vida a este espaço [CECAL], que é um espaço de experimentação da arte contemporânea. Para 2019 definimos uma programação um bocadinho diferente dos anos anteriores, que tem como premissa juntar artistas locais com outros cujo nome seja conhecido nacionalmente”.
“Na programação deste ano, o CECAL pretende que os artistas, além de exporem as suas obras, utilizem o próprio espaço como parte integrante da exposição. Queremos que os artistas cheguem e se apropriem do espaço, embora não seja uma espaço propriamente fácil para criar exposições”, explica o responsável pelas Galerias Municipais.
(Andrea Camilo / Cristina Mendonça)