O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) será reforçado com a adição de 25 novos radares, incluindo um novo radar no Algarve, a partir de 6 de julho, aumentando para 98 os equipamentos já em operação, conforme anunciado pela Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR).
Em comunicado, a ANSR explica que, dos 25 novos Locais de Controlo de Velocidade (LCV), 14 são de velocidade instantânea e 11 de velocidade média.
A ANSR explica ainda que os locais dos novos radares (37 instalados em setembro de 2023 e 25 a 6 de julho) foram selecionados com base no excesso de velocidade registada naqueles locais, que se revelou relevante para a sinistralidade grave.
Nestes locais, nos últimos cinco anos, perderam a vida 115 pessoas, uma média de 23 vítimas mortais por ano.
Lista completa dos novos radares que começam a funcionar no dia 6 de julho:
- IC2 – Oliveira de Azeméis, Aveiro;
- A29 – Santa Maria da Feira/ Espinho, Aveiro;
- IC1 – Ourique, Beja (km inicial 679,8);
- EN261 – Aljustrel, Beja;
- IC1 – Ourique, Beja (km inicial 686,9);
- IC8 – Sertã, Castelo Branco;
- IC2 – Coimbra;
- IP3 – Coimbra;
- EN18 – Évora;
- EN114 – Montemor-o-Novo, Évora;
- EN 125 – Albufeira, em Faro (km 74,6)
- EN 6-7 – Carcavelos e Parede, Cascais;
- IC17 – Loures, Lisboa (km 19,1);
- IC17 – Loures, Lisboa (km 14,2);
- A43 – Campanhã, Porto (km 1,7);
- A43 – Campanhã, Porto (km 1,8);
- A20 – Campanhã, Porto;
- A29 – Vila Nova de Gaia, Porto (km 48,3);
- A29 – Vila Nova de Gaia, Porto (km inicial 45,8);
- A29 – Vila Nova de Gaia, Porto (km inicial 47,3);
- A29 – Vila Nova de Gaia, Porto (km 49,0);
- IC1 – Palmela-Alcácer do Sal, Setúbal;
- EN378 – Sesimbra, Setúbal;
- EN4 – Alcochete/Montijo, Setúbal;
- IC1 – Alcácer do Sal, Setúbal.
Relativamente aos 37 radares que entraram em funcionamento em setembro de 2023, nos locais onde foram instalados as autoridades registaram três vítimas mortais, um valor que a ANSR diz ser “substancialmente inferior” à média dos últimos cinco anos.
No total do sistema SINCRO, a funcionar há oito anos, verificou-se uma “redução significativa” da sinistralidade nos locais onde foram instalados os radares: menos 36% de acidentes com vítimas, menos 74% de vítimas mortais, menos 44% de feridos graves e menos 36% de feridos leves.
A ANSR recorda ainda que, nos locais onde foram instalados os novos radares registou-se, face às medições efetuadas antes da sua instalação, “uma redução média muito expressiva no número de veículos em excesso de velocidade” (cerca de 90%), tendo as maiores reduções sido verificadas nos trechos abrangidos pelos radares localizados na EN101 em Guimarães, na EN206 em Fafe, no IC2 em Coimbra, no IP7 (Eixo Norte Sul) em Lisboa e no IC17 (CRIL) em Odivelas.
A instalação de radares de velocidade permitiu aumentar o número de veículos fiscalizados. Nos primeiros cinco meses deste ano, em todo o sistema SINCRO, foram fiscalizados 92.402.878 veículos, 1,8 vezes mais do que os 51.461.809 fiscalizados em igual período do ano passado.
Na nota, a ANSR lembra que tem adotado uma política de total transparência na localização dos radares, divulgando antecipadamente os locais de instalação destes equipamentos, “maximizando a capacidade dos radares para salvar vidas, nomeadamente através da adoção de comportamentos adequados ao volante”.
“A redução da sinistralidade, a redução de 90% no número de veículos em excesso de velocidade nos locais abrangidos pelos radares, a duplicação do número dos veículos fiscalizados e a redução para metade da taxa de infração demonstram de forma inequívoca a eficácia dos radares do SINCRO contribuindo para o grande objetivo de salvar vidas”, acrescenta a ANSR.
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