O Suzuki Swift destacou-se negativamente nos testes de segurança realizados pelo ANCAP (Australasian New Car Assessment Program) em 2024. Este modelo citadino, produzido pela marca japonesa Suzuki, alcançou apenas uma estrela numa escala de cinco, sendo o veículo com a pior classificação deste ano. O resultado foi idêntico para todas as variantes do carro.
Pontuações obtidas
O Suzuki Swift obteve uma pontuação global de 47% na proteção de ocupantes adultos, enquanto a proteção de crianças foi ligeiramente superior, com 59%. Estas classificações refletem uma proteção inadequada em vários cenários de impacto, como colisões frontais e laterais.
De acordo com o relatório do ANCAP, um dos principais motivos para a baixa pontuação é a ausência de um airbag central, que atualmente é considerado essencial para reduzir o risco de lesões em colisões laterais. Embora o Swift conte com airbags frontais duplos, laterais e para proteção do peito como equipação standard, estas medidas foram consideradas insuficientes para cumprir os padrões modernos de segurança automóvel.
Comparativo com outros veículos
O desempenho do Swift contrasta fortemente com outros modelos avaliados em 2024, muitos dos quais conseguiram classificações de quatro ou cinco estrelas. Veículos equipados com tecnologias como assistência avançada à condução (ADAS) e proteção adicional para os ocupantes demonstraram ser significativamente mais seguros.
Reações e impacto no mercado
A classificação do ANCAP pode ter um impacto significativo nas vendas do Suzuki Swift, especialmente em mercados onde a segurança é um fator prioritário na escolha de um automóvel. Embora o Swift continue a ser popular pelo seu design compacto e eficência de consumo, a pontuação negativa pode levar os consumidores a optar por modelos concorrentes com melhores avaliações de segurança.
Para os consumidores, este é um lembrete da importância de verificar as avaliações de segurança antes de adquirir um carro. Fatores como a presença de airbags adicionais, sistemas de assistência à condução e resistência estrutural podem fazer toda a diferença em situações de emergência.
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