Ao 30.º dia de guerra na Ucrânia, o Presidente russo defendeu a cultura russa e comparou o Ocidente aos nazis. Para Nuno Rogeiro, ainda não “há luz” ao fundo do túnel, mas sim uma “floresta de enganos”. O comentador da SIC resume a guerra à selvageria, destruição maciça e desgaste. “A guerra vai custar muito à Rússia”, disse.
José Milhazes considera que a Rússia está a entrar numa espiral de propaganda cada vez mais “paranóica” ao comparar a atuação dos ucranianos ao Holocausto e ao dizer que o Ocidente está a cancelar a cultura russa.
“O Ocidente ama a Cultura russa. Ninguém vai deixar de ler o Tolstoi, embora agora não se deva chamar “Guerra e Paz” mas operação especial e paz”, afirmou de forma irónica.
Relativamente às perdas russas, Nuno Rogeiro falou sobre o sétimo general russo que morreu na guerra. Terá sido abatido pelos ucranianos na cidade de Kherson. A Rússia anunciou hoje que 1.358 russos perderam a vida em território ucraniano, mas várias organizações refutam estes números.
O comentador da SIC revelou que uma instituição está a contabilizar as condecorações russas dadas a título póstumo para perceber o número real de perdas. Apesar de não avançar com os dados oficiais que ainda não foram divulgados, Nuno Rogeiro garante que os números são muito superiores.
O ex-primeiro-ministro russo, Dmitri Medvev, avançou hoje que a moratória de pena de morte na Rússia pode ser suspensa a qualquer momento, uma vez que a Rússia está fora do Conselho da Europa, destacou José Milhazes, alertando para o perigo do regresso da pena para os opositores do regime de Putin.
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