Ricardo Vilão, amigo de Rui Sinel de Cordes, Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos, faleceu há quatro meses atrás. O mote para a homenagem estava dado e os três humoristas decidiram fazer um espetáculo solidário intitulado, “Morro Amanhã”, cuja receita reverte para a família do amigo. Para o evento estavam reservados o Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e o Teatro Sá da Bandeira, no Porto, mas só o primeiro palco chegou a receber os humoristas.
É que a 23 de janeiro, Rui Sinel de Cordes subiu ao palco do Tivoli BBVA “embriagado” e o espetáculo não correu como esperado, dado que as tão aguardadas “histórias e memórias da influência de Ricardo Vilão” não vieram a palco. A SIC Notícias cita um espectador do espetáculo que explicou que Rui Sinel de Cordes entrou em palco com uma bebida e ao longo da atuação “começou a ficar tocado”.
Há quem diga que o humorista não deixou os colegas, Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos, falar e que chegou até a cair em palco. Face ao sucedido, uma mulher que se encontrava numa das primeiras filas gritou: “Rui, deixa-os falar”. Entre palavrões e insultos, Rui Sinel de Cordes dirigiu palavras a esta espectadora, como “devias morrer de cancro” e “és uma ordinária”.
Nas redes sociais, os espectadores mostraram o seu desagrado relativamente ao espetáculo, havendo até quem afirmasse que “não foi humor, foi uma triste bebedeira”. O humorista também já se pronunciou nas redes sociais e disse que “pedir desculpa é o único ato possível em relação ao que aconteceu” no espetáculo em Lisboa.
Confirmou ainda que estava sob o efeito do consumo de bebidas alcoólicas. “No nervosismo daquele que foi o espetáculo mais difícil da minha vida, quis esconder emoções em palco e abusei do álcool antes do mesmo”. Por fim, Rui Sinel de Cordes endereçou um pedido de desculpas em particular à espectadora a quem assume ter “insultado sem justificações” no espetáculo.
No mesmo comunicado, o humorista refere ser também o único responsável pelo sucedido, para além de avançar que o espetáculo de dia 31 de janeiro, no Sá da Bandeira, no Porto, foi cancelado.
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