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A terceira renovação do estado de emergência termina a 02 de maio e o Governo já anunciou que a economia vai começar a reabrir, apesar de “o fim do estado de emergência não significar o fim do surto”, tal como referiu Marcelo Rebelo de Sousa na reunião que se realizou há uma semana no Infarmed, em Lisboa.
Os cuidados são necessários, para evitar que todo o trabalho que desenvolvemos até agora seja em vão. Com esta abertura da economia, os transportes serão reforçados e o uso de máscaras deve ser uniformizado por toda a população. Devemos manter a distância de segurança e cumprir as normas de higiene. Apesar do fim do estado de emergência, prevê-se o estado de calamidade, onde estas e outras normas de segurança entrarão em vigor.
O dia 4 de maio será muito importante para o nosso país, pois os primeiros negócios começarão a abrir. O comércio de bairro ou pequeno comércio terá assim ordens para reabrir ao público. Neste setor estão incluídos:
– Lojas com até 200 metros quadrados de pequeno comércio;
– Cabeleireiros, esteticistas, barbearias;
– Livrarias;
– Stands de automóveis;
– Permitidas atividades desportivas individuais, embora sem uso de balneários;
– Universidades podem voltar, mas não são obrigadas.
Já o dia 18 de maio será igualmente marcado por um novo passo na nossa economia, o segundo período de abertura das atividades comerciais. Neste período, vão abrir:
– Espaços com até 400 metros quadrados ou superior, sob aprovação das câmaras municipais;
– Alguns espaços culturais e de espetáculos, bem como os museus, segundo o Observador.
– Cafés, pastelarias e restaurantes;
– Aulas presenciais para os alunos do 11.º e 12.º anos.
Na terceira fase de abertura da economia, já teremos alguma margem para perceber se as medidas estão a funcionar. Nessa altura, e se o estado da pandemia não piorar, o grande comércio vai reabrir a 1 de julho.
– Espaços comerciais com mais de 400 metros quadrados e centros comerciais;
– Inicio das aulas das creches e pré-escolar;
– Campeonatos de futebol;
– O arranque da época balnear.
A abertura em três fases do comércio, será feito com restrições nos acessos e também com medidas de proteção. Por exemplo, teremos um número máximo de pessoas por estabelecimento, uso de máscaras, os jogos serão feitos à porta fechada e as praias terão limitações. Não será um regresso total à normalidade, teremos de ter cuidados redobrados, para que o vírus não volte a aumentar o número de contágios, que se encontra, segundo Graça Freitas, controlado.
Ainda assim, existem alguns espaços que o Governo ainda não decidiu a sua reabertura, tal como notícia o Sapo. A verdade é que celebrações religiosas, ginásios, bares noturnos e festivais não tem uma data fixa para reabrir. Com isto, também os institutos politécnicos poderão ficar para o fim e com restrições, como desdobramento de turmas e de horários, tal como refere o jornal Público.
Nesta lista, algumas das atividades podem ser reativadas em maio, como celebrações religiosas. O Governo já se reuniu com o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, para perceber a melhor altura de voltar com as missas.
Portugal começa a entrar numa fase decisiva para a economia. O país não pode parar e Marcelo Rebelo de Sousa deixa o alerta: “não é o fim da necessidade de controlo” nem “o fim à necessidade de os portugueses seguirem num esforço muito cívico que é o de perceberem que depende deles a evolução desse surto”.
O nosso país registava esta quarta-feira 973 mortos associados à covid-19, mais 25 do que na terça-feira, e 24.505 infetados (mais 183), indica o boletim epidemiológico divulgado ontem pela Direção Geral da Saúde.
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