Quase 39 mil jogadores, num universo de cerca de 1,43 milhões registados nos ‘sites’ de jogos ‘online’, pediram para ser impedidos de apostar, um número que tem vindo aumentar, segundo dados do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos.

Desde a entrada em vigor do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO), em 29 de junho de 2015 e até 30 de junho deste ano, 38,6 mil jogadores registados nas 11 entidades exploradoras pediram autoexclusão, um mecanismo que pretende prevenir o jogo excessivo e evitar comportamentos aditivos.
Este número representa mais 3,2 mil jogadores do que em 31 de março de 2019, de acordo com o relatório da Atividade do Jogo Online em Portugal divulgado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), organismo pertencente ao Turismo de Portugal.
“Esta variação trimestral é explicada pela autoexclusão da prática de jogos e apostas ‘online’ de cerca de 7,7 mil jogadores e pelo término da autoexclusão de 4,5 mil jogadores”, refere o relatório.
Os jogadores autoexcluídos representavam cerca de 2,7% dos jogadores registados em todas as entidades exploradoras, o que revela um acréscimo de 0,2 pontos percentuais comparativamente ao período homólogo de 2018, segundo noticia a Lusa.
(CM)