Um post na rede social Facebook acusou a rede de supermercados Continente de praticar preços mais altos em produtos próximos do fim da validade. A imagem partilhada mostrava embalagens de hambúrgueres congelados da mesma marca, com etiquetas que indicavam preços diferentes: 2,82€ nas embalagens próximas do fim de validade e 2,79€ na etiqueta geral.
A alegação é a de que o “produto a chegar ao fim da validade” estava mais caro do que o preço base, no Continente. Segundo o Polígrafo, que investigou esta acusação e entrou em contacto com uma fonte oficial da rede Continente para esclarecer a situação, houve um equívoco.
A resposta da Continente foi clara: os produtos prestes a atingir o fim da validade são identificados com etiquetas cor-de-rosa nos supermercados da marca. Isso é feito com a intenção de oferecer aos consumidores a oportunidade de adquirir esses produtos a preços mais baixos, promovendo a redução do desperdício alimentar.
No caso específico mencionado na imagem, a empresa admitiu uma discrepância na identificação do produto, o que levou à incoerência no preço da etiqueta cor-de-rosa. Entretanto, a rede Continente assegurou que, no momento do pagamento, o valor final do produto seria de 1,67 euros, garantindo que o consumidor não seria prejudicado.
Portanto, é verdade que a etiqueta promocional associada ao produto indicava um preço superior ao do produto com prazo de validade normal e preço base. No entanto, a rede Continente esclareceu que essa diferença de preço seria corrigida no momento do pagamento.
De recordar que, até ao final do ano, a medida de alguns alimentos com IVA zero continua, ao invés se ser até ao próximo mês de outubro.
“E é por isso, pela medida ter resultado, que estando a medida prevista acabar no próximo mês de outubro, o Conselho de Ministros vai aprovar a extensão da redução do IVA zero até 31 de dezembro, para continuarmos a controlar o preço dos bens alimentares fundamentais para as famílias portuguesas”, anunciou António Costa.
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