O Supremo Tribunal de Justiça não alterou a pena de prisão efetiva aplicada à ex-professora de Vagos, condenada por matar o filho recém-nascido. O caso remonta a 2011 e já foi julgado três vezes.
Em causa poderia estar a alteração do crime de homicídio para um crime de infanticídio, que pressupõe uma intensa perturbação emocional.
A mulher terá entrado em trabalho de parto na casa de banho de uma escola de Vagos onde dava aulas, dando à luz um menino. Terá cortado o cordão umbilical e colocado a criança num saco de plástico, que morreu asfixiada.
Na altura, a mulher de 47 anos chegou a dizer que teve uma aborto espontâneo, recusando-se a revelar o paradeiro do bebé. O corpo terá sido encontrado ao fim de dois dias na bagageira do seu carro, durante as diligências da Polícia Judiciária.
O Ministério Público defende que a antiga professora não deve ir para a prisão, devido ao tempo decorrido, pr não ter antecedentes e por ser uma boa mãe de dois filhos.
- VÍDEO: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL