Nos dias de hoje, os bancos em Portugal já disponibilizam aplicações para o telemóvel, onde pode consultar os seus movimentos de conta, para além de poder fazer transferências bancárias e consultar diversas informações que antes só conseguia se se deslocasse a uma caixa multibanco. No entanto, para levantar dinheiro, continua a ser preciso dirigir-se presencialmente a uma caixa multibanco, mas há quem tenha de pagar caro para aceder a este serviço.
Para os poucos habitantes da aldeia de Fiolhais, situada no concelho de Santa Marta de Penaguião, distrito de Vila Real, aceder a uma caixa multibanco não é tarefa fácil. É que esta aldeia portuguesa não tem caixas multibanco. “E quando precisamos, temos de nos deslocar a um local onde haja multibanco porque aqui não há”, refere uma habitante em entrevista à TVI, assumindo que esta situação causa algum “transtorno”.
A solução está a cerca de 12 quilómetros de distância. Uma vez que para os habitantes de Fiolhais sai mais caro levantar dinheiro por causa da distância, estes estão habituados a fazer contas e a adotar estratégias para não precisarem de ir com tanta frequência a uma das localidades vizinhas. “Temos mais ou menos de fazer uma média do que é necessário e termos sempre alguma reserva, para não termos de nos deslocar sempre”, refere a mesma habitante à TVI.
Piores do que esta aldeia do distrito de Vila Real estão algumas localidades do distrito de Bragança. Este último é distrito com maior défice de caixas multibanco. Há localidades que distam mais de 25 quilómetros dos pontos de acesso ATM.
Na aldeia de Dine, por exemplo, as compras são feitas aos vendedores ambulantes, que, para além de aceitarem compras com cartão multibanco, também possibilitam o levantamento de dinheiro para ajudar os habitantes.
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