António Pina admitiu que nos últimos dias têm chegado ao Algarve algumas pessoas que não residem na região. As autoridades policiais que dizem que “pouco” podem fazer.
As afirmações baseiam-se em relatos de populares que chegam aos autarcas, através dos munícipes, e também das forças de segurança, que se apercebem de maior movimentação.
Em conferência de imprensa da Comissão Distrital de Proteção Civil, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) referiu haver pessoas de outras zonas do país que não foram sensíveis aos apelos das autoridades e continuam a deslocar-se para o Algarve, embora “em pouca quantidade”, Nestes casos, estão alojadas, na sua maioria, nos concelhos mais turísticos.
António Pina descansa a população e diz que “não criemos alarmismos, porque de facto há alguns, mas não são assim tantos”. Acrescentou ainda a esperança de que essas pessoas “saibam ter os mesmos comportamentos que os algarvios tiveram até agora”.
Sabe-se que uma fonte do comando distrital de Faro PSP, adiantou à Lusa ter recebido queixas, “essencialmente no concelho de Portimão” ao longo dos últimos dez dias, de pessoas que “supostamente têm chegado a segundas habitações” vindas de outros concelhos.
As autoridades não conseguem perceber se a deslocação aconteceu durante o período de obrigatoriedade e isso leva a que pouco possam fazer para mudar a situação
O estado de emergência estabelece uma maior limitação à circulação no período da Páscoa. Entre as 00:00 horas da passada quinta-feira e as 00:00 do dia 13 de abril, é período no qual não se pode circular para fora do concelho de residência habitual.