Cláudio Coimbra, um dos dois fuzileiros suspeitos de envolvimento na morte do agente da PSP Fábio Guerra, “está há muito referenciado pelas autoridades policiais”, noticia o JN na sua edição deste sábado e confirmou o jornal Expresso.
“Este fuzileiro já tinha um passado de violência”, disseram fontes policiais ao Expresso sobre Cláudio Coimbra.
Alegadamente envolvido “em agressões, furtos, roubos e até num processo de eventual furto e tráfico de munições”, o militar foi constituído arguido e obrigado a apresentações semanais no posto da GNR de Sesimbra, concretiza o Jornal de Notícias.
“Todas estas suspeitas foram comunicadas pela GNR, PSP e Ministério Público à Marinha” , mas o fuzileiro, de 22 anos, manteve-se ao serviço e “não há indício de que tenha sido alvo de qualquer processo militar”, acrescenta o diário.
Ao Expresso, fonte policial adianta que “integrado num grupo mais alargado, o fuzileiro arranjava sempre problemas com os amigos quando marcavam restaurantes para festas”
“Na margem sul, na zona de Almada, havia mesmo restaurantes que já nem aceitavam reservas do grupo”, refere a mesma fonte.
Os fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko estão em prisão preventiva no presidio de Tomar por indícios de homicídio qualificado e ofensas corporais qualificados.
Clóvis Abreu, o terceiro suspeito das agressões mortais ao agente da PSP Fábio Guerra, há uma semana, à porta da discoteca Mome, em Lisboa, encontra-se em parte incerta e é procurado em Portugal e em Espanha.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL