Joe Berardo reclama 900 milhões de euros de indemnização a vários bancos portugueses por terem alegadamente lesado a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea e a Metalgest..
A queixa do comendador da Ordem do Infante D. Henrique recai sobre o BCP, a CGD, o BES e o Novo Banco (NB).
Segundo avança o DN, na ação registada no Citius, Joe Berardo reclama que foi enganado pelas instituições financeiras, nomeadamente “acerca das circunstâncias relativas à situação interna dos bancos – especialmente o BCP – e do sistema financeiro português, em que a Fundação contraiu empréstimos para a aquisição de participação qualificada no BCP”. E aponta-lhes a culpa por as ações empenhadas como garantia dos empréstimos terem perdido valor sem que os bancos cumprissem “a obrigação de as executar na altura devida”.
De acordo com a mesma publicação, Berardo considera que já não tem qualquer valor em dívida, “por terem já sido vendidas as ações do BCP empenhadas e aplicado o produto da venda no pagamento dos créditos dos bancos”, Berardo alega ter sido vítima de “uma verdadeira subversão da realidade, manipulada pelos bancos, ao serviço da sua desresponsabilização e em conluio com o Estado, ao serviço da ilegítima pretensão de apropriação da Coleção Berardo”.