Por cá, já soam os alarmes que deixaram os portugueses preocupados com a vespa que é mais perigosa do que a asiática. Chama-se vespa soror e, por enquanto, não há sinais da sua presença em Portugal, embora esta já tenha sido identificada na vizinha Espanha. O que se sabe é que a espécie invasora oriunda da Ásia já foi vista na região das Astúrias.
A vespa asiática já chegou a Portugal há alguns anos e o maior perigo não é a quantidade de veneno presente numa só vespa, mas sim a possibilidade de uma vespa se sentir em perigo e atacar com o auxílio das companheiras. Nesse caso, a concentração de veneno pode ser tão elevada, que pode provocar uma reação alérgica cujos sintomas variam consoante o grau de alergia da pessoa ao veneno.
Para além disso, a vespa asiática é também um perigo para a sustentabilidade da apicultura portuguesa, uma vez que esta espécie já foi responsável pela destruição de diversas colmeias.
Nas últimas semanas, a vespa asiática passou para segundo plano e foi a vespa soror que passou a ser mais falada na imprensa, sobretudo porque esta é bem mais perigosa do que a asiática. Segundo avança a Lusa, a vespa soror “pode gerar problemas no setor de saúde, pois a picada é muito dolorosa e produz efeitos duradouros, provavelmente por ter um veneno potente”.
Embora esta não tenha ainda chegado a Portugal, deve saber como identificar esta espécie de vespa. A espécie possui uma cabeça “excecionalmente grande” e “é um predador agressivo que caça invertebrados de vários tamanhos, incluindo borboletas, libélulas, louva-a-deus e gafanhotos, bem como outras vespas e até mesmo pequenos vertebrados como lagartixas”.
De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade de Oviedo, nas Astúrias, a vespa soror apresenta “uma coloração peculiar”, sendo que “ambos os sexos são tricolores, com áreas pretas, castanho-escuro, castanho-claro e amarelas”.
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