Harbin, capital da província de Heilongjiang, onde ocorreu o caso, proibiu a entrada em zonas residenciais de pessoas de fora e de veículos registados noutras cidades, depois de Chen, de 87 anos, ter infetado 78 pessoas.
O homem esteve em dois hospitais desde 2 de abril. Segundo o Reuters, 55 dos infetados são casos leves ou graves e 23 são assintomáticos. Os infetados são principalmente familiares do homem, médicos e enfermeiros.
Heilongjiang é uma província chinesa com cerca de 38 milhões de pessoas e faz fronteira com a Rússia. “Todos os casos confirmados, casos suspeitos, contactos próximos de pessoas assintomáticas e contactos próximos próximos devem ser colocados em quarentena e testados”, disse o governo da cidade, como notícia o site inglês Reuters.
O homem iniciou assim uma nova cadeia de transmissão da doença na cidade da China. É um exemplo da potencialidade do novo coronavírus e da rapidez com que a infeção se espalha. As medidas de contenção são importantes para evitar casos como este.
Entretanto, segunda-feira passada, a região norte da Mongólia relatou um caso confirmado num jovem que tinha permanecido num hospital de Harbin, ao mesmo tempo que Chen.
Além de Harbin, a cidade de Mudanjiang, na mesma província, tem dois novos casos confirmados. A China não teve nenhum óbito por covid-19 nos últimos dez dias. O país contabilizou oficialmente um total de 82.827 casos (11 novos entre sábado e domingo), incluindo 4.632 mortes (0 novas) e 77.394 recuperados.