Inês, de 17 anos, esteve desaparecida desde a passada segunda-feira, mas foi esta noite encontrada. Numa primeira mensagem publicada esta noite no perfil de Facebook da mãe é dito que: “Agradecemos a todos!! Encontrámos a Inês, bem de saúde e neste momento a matar saudades da família!!”.
Felizmente, a mãe, Anabela Simões, confirmou depois um desfecho ‘feliz’, com a seguinte mensagem: “Quero agradecer a solidariedade e ajuda de todas as pessoas com partilhas e informações que me foram dadas. Mas felizmente acabou tudo em bem”. Anabela finaliza com “um agradecimento especial à TVI e à CMTV.
Em declarações ao Algarve Primeiro, a mãe da rapariga confirmou que foi a própria que descobriu a filha numa casa abandonada, na tarde desta sexta-feira, perto da sua residência.
A jovem que esteve desaparecida é aluna da Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro, e reside no Patacão. Na passada quarta-feira, a mãe, Anabela Simões, afirmou, na sua página de Facebook, que “neste momento sou mais uma mãe triste e desesperada à procura da minha filha. Fugiu de casa na segunda-feira (dia 15 novembro)”, acrescentando que Inês é “uma menina baixa, com cabelo escuro. A última vez que foi vista estava com umas calças de ganga e um casaco cinzento”.
Em entrevista à TVI Anabela explicava que “ela era para ir passar o fim de semana com o pai mas como tinha um teste esta semana e tinha de estudar não foi. Fui ao quarto e ela estava a ver uma série e eu zanguei-me com ela, tirei-lhe o telemóvel e fechei-lhe o computador e ela ficou muito zangada”.
Na segunda-feira a mãe levou-a à escola com a irmã de 4 anos. Ao fim da tarde, quando foi buscá-la, Inês não apareceu, esperou até às 19:00 e desistiu pensando que esta tivesse ido dormir para a casa de alguma amiga.
Mas Inês foi-se embora, levou roupas e deixou uma carta escrita “a pedir muitas desculpas ao pai e ao padrasto” e um pouco zangada com a mãe.
Anabela Simões deu conhecimento do caso às autoridades, mas disseram-lhe que tinha de esperar.
A mãe esteve desesperada, pois a jovem não teria dinheiro, nem telemóvel, e apelava para que ela a “desculpe e volte para casa”. Pedia também a quem a teria visto ou soubesse de alguma informação que a contacte através do seu telemóvel.
Na altura, o pai disse à TVI que não imaginava onde ela pudesse estar e pedia à Inês que voltasse para casa, pois “o pai gosta muito de ti, estamos desesperados”.