Henrique Luís de Brito Figueira faleceu esta sexta-feira em Faro, cidade onde residia desde muito jovem, com 87 anos. As reações à sua morte não se fizeram esperar.
Helder Martins, presidente da AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, afirma que “o Algarve perdeu mais um dos seus filhos ilustres. Desde sempre envolvido em causas públicas, quer no Rotary quer em múltiplas entidades, Brito Figueira foi um grande algarvio. A ele todos devemos muitas ações que resultaram em causas nobres”.
“Tivemos o prazer de com ele manter uma amizade e companheirismo de elevada dimensão, ao longo de muitos anos e, decerto, todos ficámos muito tristes com a notícia da sua partida”, expressa.
Os corpos sociais da AHETA manifestam “sentidos pêsames a toda a família enlutada”.
Também nesta hora de profunda dor, os Corpos Sociais da Associação de Futebol do Algarve enviam “um fraterno abraço e as mais sentidas condolências a toda a família e amigos por esta perda irreparável”.
O Município de Faro já lamentou a sua morte, em nota de pesar, apresentando “as suas sentidas condolências aos familiares e amigos de Henrique Brito Figueira”.
Brito Figueira era casado com Maria Beatriz Rosa Brito Figueira e pai de Filomena Cristina Rosa Brito Figueira (quadro superior da Portugal Telecom) e de Duarte Luís Rosa Brito Figueira (advogado).
O corpo de Henrique Brito Figueira estará este sábado, na Igreja da Nossa Senhora do Carmo, em Faro, a partir das 11:30, celebrando-se cerimónia religiosa às 15.30, antes de rumar ao Cemitério da Boa Esperança (centro) de Faro.
Aos familiares e amigos de Brito Figueira, o POSTAL endereça sentidas condolências neste momento de grande tristeza.
Sobre Henrique Brito Figueira
Natural de Vilarinhos, São Brás de Alportel, nasceu em 1935 e estabeleceu-se desde muito jovem em Faro, onde se destacou na vida profissional e empresarial, mas também pela dedicação e empenho em causas associativas ou sociais.
Foi dirigente do Sporting Clube Farense, da então Associação de Futebol de Faro (atual Associação de Futebol do Algarve), grande impulsionador e presidente, durante vários mandatos, do Rotary Clube de Faro, dirigente da Cruz Lusa – Bombeiros Voluntários de Faro, do Montepio dos Artistas, do Clube Popular de Faro, da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, entre várias outras instituições.
No seu percurso profissional, Brito Figueira trabalhou na Junta Autónoma de Estradas (Direção de Estradas do Distrito de Faro) e no Banco Nacional Ultramarino, onde, em 1958, aos 23 anos, se tornou o mais novo chefe de secretaria mais novo de todos os ministérios do governo português da altura. Foi diretor do “Jornal do Farense”, dirigiu o estabelecimento termal das Caldas de Monchique e ajudou a promover a produção e lançamento da Água de Monchique, tendo sido ainda um dos grandes dinamizadores da CIALBE (Comércio e Indústria de Alimentos e Bebidas – Fábrica Sumol do Algarve) e da Centeco (Publicidade de Exteriores), atividade que desenvolveu durante mais de três décadas.
Pelo seu elevadíssimo mérito profissional e dedicação, por ter colocado sempre a sua vida pessoal e profissional ao serviço da comunidade, sempre em prol das mais nobres causas, o Município de Faro atribuiu a Henrique Brito Figueira, no passado dia 7 de setembro de 2021, a Medalha de Mérito – Grau Ouro.