O gabinete de apoio e aconselhamento da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) ainda não começou a contactar os alunos, os docentes e os funcionários que apresentaram queixas contra comportamentos impróprios através de um canal criado para receber essas denúncias. De acordo com a informação prestada ao jornal “Público” pela própria FDUL, a universidade está a “ultimar os detalhes relativos à contratação do psicólogo que irá integrar o gabinete de apoio às vítimas”.
A 26 de abril, a direção da faculdade dirigiu aos alunos um e-mail em que dizia que o gabinete deveria começar a fazer os contactos com as alegadas vítimas de abusos “na primeira quinzena de maio”.
A presidente do Núcleo Feminista da Universidade de Lisboa, Dejanira Vidal, diz que não há informação relativa ao início de atividade do gabinete. A criação do mesmo surgiu no seguimento da corrente de denúncias por assédio que chegaram ao Conselho Pedagógico e à direção da instituição. De acordo com o núcleo, o assédio moral na instituição “é totalmente normalizado”.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL