Após a apresentação do ranking de 2021 dos Repórteres Sem Fronteiras, pelo secretário-geral Christophe Deloire, eurodeputados entrevistam jornalistas sobre este tema:
► Veronika Munk, editora-chefe do Telex.hu e ex-editora do Index, entrevistada pela eurodeputada Heidi Hautala (Verdes/ALE, Finlândia), Vice-presidente do Parlamento Europeu responsável por direitos humanos e democracia e membro do grupo de trabalho do Parlamento Europeu sobre a política de informação e de comunicação.
► Nikolay Staykov, jornalista búlgaro, entrevistado por Sophia In ‘T Veld (Renew, Países Baixos), eurodeputada membro da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (LIBE).
► Federica Angeli, jornalista italiana, entrevistada por David Casa (PPE, Malta), eurodeputado membro do grupo de trabalho sobre a política de informação e de comunicação.
Os jornalistas interessados devem registar-se enviando e-mail para [email protected] ou [email protected] para obterem os dados de acesso.
Nos últimos anos, a segurança dos jornalistas tem vindo a deteriorar-se: as ameaças físicas e online, bem como os ataques a jornalistas estão a aumentar em vários Estados-Membros. Para além disso, a pandemia da COVID-19 veio expor as grandes dificuldades existentes no meio, fazendo crescer preocupação no que diz respeito à liberdade de imprensa, à segurança dos jornalistas e à pluralidade dos meios de comunicação social.
“Promoção de eleições livres e justas” e “Reforço da liberdade dos meios de comunicação social” constituem os dois primeiros pilares do Plano de Ação para a Democracia Europeia (apresentado pela Comissão a 3 de dezembro de 2020).
Este seminário, organizado pelo Parlamento Europeu, surge no seguimento do que foi apresentado, centrando-se na democracia e, sobretudo, no reforço da liberdade de imprensa. O primeiro seminário centrou-se no terceiro pilar do plano, “luta contra a desinformação”.
O relatório anual dos Repórteres sem Fronteiras e o índice sobre a liberdade de imprensa salientaram tendências divergentes no seio da União Europeia: enquanto que a Finlândia, Suécia e Dinamarca são líderes mundiais na garantia de uma imprensa livre, outros países europeus como a Bulgária, Hungria e Malta apresentam classificações muito baixas. A Polónia, por sua vez, caiu para a sua classificação mais baixa de sempre no índice.
De acordo com a classificação da RSF, também a violência contra jornalistas está a tornar-se cada vez mais frequente em toda a UE – exemplo disso são os assassinatos de Jan Kuciak na Eslováquia e de Daphne Caruana Galizia em Malta. Na Alemanha e em Itália, os jornalistas têm sido atacados por membros e apoiantes de grupos extremistas, ao mesmo passo que na Grécia e em França, os jornalistas são vítimas de violência policial, chegando mesmo a serem detidos arbitrariamente.
Mais Informações:
– Strengthening media freedom in the EU | At a Glance (EPRS)
– Initiative against abusive litigation targeting journalists and rights defenders (EPRS)
– Prémio de Jornalismo Daphne Caruana Galizia
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