Quem nunca sentiu a tentação de carregar no botão de adiar (Snooze) do despertador por mais 5, 10 ou 15 minutos, prolongando aquele sono confortável que se desfruta de manhã? Todos já cedemos a essa vontade. No entanto, do ponto de vista científico, essa prática pode ser uma má ideia para o resto do seu dia.
Os riscos de adiar o despertador
Segundo o site Leak, ao adiar o despertador, não estamos apenas a lidar com a possibilidade de chegar atrasado ou, até mesmo, de voltar a adormecer completamente e faltar ao trabalho ou às aulas. O problema do “Snooze” está diretamente relacionado com o nosso ciclo diário de sono.
Quando o nosso corpo está habituado a acordar a uma determinada hora, inicia uma série de processos para nos despertar de forma natural. A temperatura corporal aumenta (que diminui durante o sono), e várias substâncias, como a dopamina e a cortisona, são libertadas para facilitar o despertar.
O impacto negativo do “snooze”
O alarme do telemóvel, no entanto, muitas vezes interrompe esse processo natural abruptamente, deixando-nos com uma sensação de cansaço e sonolência. O problema agrava-se quando optamos por carregar no botão de adiar (Snooze).
Ao fazê-lo, estamos, essencialmente, a dizer ao nosso corpo para reiniciar todo o ciclo de sono desde o início, em vez de continuar a partir do ponto onde foi interrompido pelo alarme.
Consequências para o seu dia
Assim, apesar da sensação inicial de que aqueles minutos extra são essenciais para a saúde mental, a realidade é que, quando o alarme tocar novamente, é provável que se sinta ainda mais cansado e relutante em sair da cama.
Em vez de recorrer ao “snooze”, os especialistas sugerem a criação de rotinas de sono regulares, permitindo que o corpo siga naturalmente os seus ciclos de despertar. Dessa forma, estará mais propenso a começar o dia com energia e vitalidade.
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