É uma boa altura para ser cibercriminoso. Os números variam consoante a fonte, mas um relatório da “Cybercrime Magazine” publicado em 2020 estimava que o cibercrime poderia tornar-se a terceira maior economia do mundo no ano seguinte: qualquer coisa como €5,69 biliões, mais do que o tráfico de armas e de drogas juntos, colocando esta indústria apenas atrás das economias dos Estados Unidos e da China.
É expectável que este valor aumente 15% por ano até 2025.
“A segurança não é só uma questão de tecnologia, mas sim de pessoas”
Em Portugal, os casos de ataques informáticos a empresas e entidades estatais têm-se multiplicado: EDP, Altice, Impresa (que detém o Expresso e a SIC – e parceira do POSTAL do ALGARVE), Vodafone, Sonae, Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, Hospital Garcia da Orta, para citar alguns dos mais recentes.
No primeiro semestre de 2021, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) registou 847 incidentes maliciosos, um aumento de 124% em relação ao mesmo período de 2019.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL