
O homem detido na segunda-feira por suspeita de abusar sexualmente do filho menor, numa praia em Tavira, foi ouvido em tribunal na terça-feira. O bancário ficou sujeito ao termo de identidade e residência, disse esta quarta-feira à Lusa fonte policial.
O suspeito de 42 anos, bancário de profissão, foi identificado e detido, “pela presumível autoria de um crime de abuso sexual de crianças agravado”, numa operação que contou com o apoio da Polícia Marítima.
Tal como o POSTAL noticiou ontem, a Polícia Judiciária indicou que a detenção ocorreu devido a factos que “ocorreram em plena luz do dia, na zona do areal da praia onde se pratica nudismo, tendo sido presenciados por vários naturistas que ali se encontravam, que interpelaram o autor e chamaram as autoridades”.
O homem foi ouvido na passada terça-feira, 4 de junho, em primeiro interrogatório judicial no tribunal de Tavira, no distrito de Faro, tendo ficado sujeito a termo de identidade e residência.
O termo de identidade e residência é a medida de coação menos grave, podendo ser aplicada pelo juiz de instrução criminal, pelo Ministério Público e pelas polícias, sendo obrigatória sempre que alguém for constituído como arguido. Para além da identificação e da indicação da residência, o arguido fica igualmente obrigado a não mudar de residência, nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado.
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(AC/CM)