O ano de 2022 já não é o ano hidrológico mais seco de sempre, ocupando agora o terceiro lugar. De acordo com a informação adiantada pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, ao jornal “Inevitável”, com as chuvas registadas em março, deixou de haver zonas do país em seca extrema – cenário que se vivia no fim de fevereiro em mais de 60% do território nacional.
“Estamos mais tranquilos, mas temos de continuar vigilantes, economizar água e tornarmo-nos mais eficientes. Se há algo que sabemos é que o futuro nos reserva menos água”, afirmou, depois da reunião do grupo de trabalho da Comissão Permanente de Seca. A reunião serviu para avaliar, para além da situação meteorológica, o estado das barragens.
De acordo com os dados do IPMA apresentados na reunião, 2022 é agora o terceiro ano mais seco de sempre, atrás das secas que se viveram em 1998/1999 e 2004/2005.
No entanto, a seca severa mantém-se em 16% do território. Os dados revelam que, ao contrário do que é habitual, choveu mais a Sul do que no Norte.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL